Pleito pela Proposta está dividido
A votação da Proposta de Emenda à Constituição 386/2009, que restitui a obrigatoriedade da graduação em Jornalismo para o exercício da profissão, foi novamente adiada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. A proposta estava na pauta da reunião desta quarta-feira, 28, mas não foi apreciada. A expectativa é que a votação aconteça na reunião da próxima semana, em 4 de novembro.
A Associação Brasileira de Jornalistas (ABJ), formada por profissionais com e sem diploma na área, e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), que reúne profissionais com graduação em jornalismo, têm se mobilizado em torno da PEC. A primeira vem pressionando parlamentares para votarem contra a Proposta, através de e-mails, fax e conversando com deputados da Comissão.
A Fenaj tem solicitado a participação de todos os apoiadores da campanha em defesa da profissão, com o envio de mensagens aos parlamentares da CCJ, pela aprovação da PEC. Além dos e-mails dos membros da Comissão, a Federação disponibiliza em seu site a relação daqueles com twitter. A entidade solicita, também, a continuidade do trabalho pela ampliação dos integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, que já conta com mais de 240 participantes, buscando a adesão dos deputados e senadores de cada estado e/ou região que ainda não aderiram.
O Movimento em Defesa dos Jornalistas Sem Diploma, criado em 2005, fundou a Associação Brasileira dos Jornalistas (ABJ), que pretende filiar jornalistas diplomados ou sem formação superior na área. A entidade tem sede em Brasília e é presidida por Antônio Vieira, formado em administração de empresas, com especialização em matemática financeira, mas que trabalha como jornalista há 20 anos.
A PEC que tramita na Câmara, resgatando a exigência do diploma para o exercício do Jornalismo é de autoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), e tem como relator, na Comissão, o deputado Maurício Rands (PT-PE).
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